A identidade setubalense sem tabus!

15 de Julho
Sexta-feira 19h
 
"A história é o mais perigoso produto jamais preparado pela química do intelecto. Provoca sonhos, inebria as nações, sobrecarrega-as com falsas reminiscências.", gritou Paul Valéry. 
Neste último “City Break”, a Academia Problemática e Obscura propõe uma visita à arqueologia, identidade e cultura periférica. Como interpretar a identidade setubalense?
Este percurso repleto de signos e símbolos será realizado por José Luís Neto, que não fugirá à controvérsia.

Ponto de encontro
15 de Julho, às 19h, na Biblioteca Pública Municipal de Setúbal

Contactos: 
primafolia@gmail.com / 96 368 37 91

Visita + Jantar - 15 €
Visita - 5€ / Jantar - 10 € (8€ Folia Divina)

A Comuna de Paris

8 de Junho, às 20.00h
Ciclo dedicado aos 140 anos da Comuna de Paris
palestra  de Álvaro Arranja 
n'Academia Problemática e Obscura




A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante à invasão alemã. A história moderna regista algumas experiências de regimes comunais, impostos como afirmação revolucionária da autonomia da cidade. A mais importante delas – a Comuna de Paris – veio da insurreição popular de 18 de Março de 1871. 
Durante a guerra franco-prussiana, as províncias francesas elegeram para a Assembleia Nacional uma maioria de deputados monarquistas francamente favorável à capitulação ante a Prússia. A população de Paris, no entanto, opunha-se a essa política. Thiers, elevado à chefia do Gabinete conservador, tentou esmagar os insurrectos. Estes, porém, com o apoio da Guarda Nacional, derrotaram as forças legalistas, obrigando os membros do governo a abandonar precipitadamente a capital francesa, onde o comité central da Guarda Nacional passou a exercer sua autoridade. A Comuna de Paris – considerada a primeira República Proletária da história – adoptou uma política de carácter socialista, baseada nos princípios da Primeira Internacional. O poder comunal manteve-se durante cerca de 40 dias. 
O seu fim revestiu-se de extrema crueldade. De acordo com a Barsa mais de 20.000 communards foram executados pelas forças de Thiers. O governo durou oficialmente de 26 de Março a 28 de Maio, enfrentando não só o invasor alemão como também as tropas francesas, pois a Comuna era um movimento de revolta ante o armistício assinado pelo governo nacional (transferido para Versalhes) após a derrota na Guerra Franco-Prussiana. Os alemães tiveram ainda que libertar militares franceses feitos prisioneiros de guerra, para auxiliar na tomada de Paris.

Jantar - 10 folios (folia Divina 8 folios) 
969791335

Programação de Julho