Para ver!

Programação de Abril n'Academia Problemática e Obscura


dia 3, sexta – feira, 20.00h

Jantar das Conversas Alternativas sobre a Modernidade – Os Futuristas, com Fernando DaCosta e Chullage.


dia 8, quarta – feira, 21.30h
Apresentação do “Projecto Teatro Vivo” – São Roque do Pico – Açores, com Susana Moura.
Inauguração da exposição In Principium erat Lux, de João Marques.



dia 17, sexta – feira, 20.00h
Jantar das Conversas Alternativas sobre a Modernidade – Que caminhos após a crise?, com Luís Mateus e José Luís Félix.



dia 18, sábado, 21.30h
Apresentação do livro de Luís Humberto Teixeira “Reciclemos o sistema eleitoral!”.


dia 23, quinta – feira, 21.30h
Conversas Alternativas sobre a Modernidade – Que caminhos para a arte da 4.ª República?, com Luís Paixão e Rita Alves.
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dia 30, quinta – feira, 20.00h
Jantar das Conversas Alternativas sobre a Modernidade – O general sem medo e os generais do futuro, com Iva Delgado.

Conversas Alternativas sobre a Modernidade Abril – Maio – Junho de 2009


Vai a Associação Vidas Alternativas, de novo, com a Prima Folia – Cooperativa Cultural, em Setúbal, levar a cabo uma nova série de colóquios sobre grandes questões da nossa actualidade moderna, que nunca é demais discutir, sobre diversos e diferentes prismas, em Portugal. Devido à crise global a que estamos a assistir, em que Portugal também está envolvido, cremos oportuno pensar em termos de futuro, tendo em conta que muitas soluções protagonizadas já deram os seus frutos, aliás maus, em grande parte. É necessário lançar novas iniciativas, recolher novas ideias, juntar novas parcerias, criar novos entendimentos. De há algum tempo para cá personalidades da nossa cultura têm posto em causa esta República, assistindo aos desmandos de que tem sido protagonista, Mas isso acontecia numa altura em que podíamos pensar só por nós e em nós mesmos. Agora sabemos mais, e sabemos que a questão pode ir muito além da criação de uma nova República, porque o problema é estrutural e põe em causa, velhos valores, apela à criação e legitimação de novos, de uma forma interligada. Muitas pessoas válidas despendem energias para salvar o que já não tem salvação mas, na verdade, valia mais reencaminhar essas energias para fazer frutificar e crescer o novo que está aí, a explodir frente aos nossos olhos, e que teimam em não querer ver: Energia, imaginação, esperança, criatividade, solidariedade, igualdade e uma nova maneira de olhar o mundo, precisam-se! É nesse sentido que apontam estas conversas que vamos levar a cabo!

Vidas Alternativas – Associação Cívica
Prima Folia - Cooperativa Cultural, CRL

Com o apoio da Associação República e Laicidade, Opus Gay, Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento (ACED) e Movimento Liberal Social

Hoje há Teatro!


Dia 13, sexta-feira, às 21:00 horas

Grupo de Teatro Comunitário As Avozinhas.

O grupo de teatro As Avozinhas cumpre em 2009 sete anos de actividade regular. Com direcção de Dolores de Matos, nasceu da relação do FIAR, Festival Internacional de Artes de Rua, com a Associação dos Idosos de Palmela.
O Grupo é acarinhado por todas as comunidades locais, e onde quer que se desloquem são alvo de admiração e respeito, como prova a ampla participação de públicos nos seus espectáculos, contribuindo positivamente para o desenvolvimento social e comunitário, do orgulho e da identidade local.

O projecto tem como objectivos basilares a promoção da criatividade através da prática do Teatro, promovendo a reflexão dos aspectos sociais e do diálogo entre a arte e a vida, contribuindo desta forma para o desenvolvimento pessoal e interpessoal dos mais velhos, com objectivos da participação activa dos públicos das comunidades locais, em novas experiências das artes contemporâneas.

Um dos aspectos metodológicos que temos vindo a experimentar, é o de dar a possibilidade a criadores, uns mais jovens, outros veteranos, a partilharem connosco o processo criativo e de construção do espectáculo.
O trabalho desenvolvido tem sido alvo de interesse e de estudo por parte de professores Universitários de várias nacionalidades, como é o caso da Professora Beatriz Pinto Venâncio, da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, que se deslocou em Janeiro a Portugal para se encontrar com o Grupo e tomar contacto sobre o trabalho em curso. Este reconhecimento tem vindo a crescer e são cada vez mais as muitas solicitações para a participação nas mais variadas iniciativas culturais e sociais.

Os Henriques
Ficha Artística:
A partir de Senhor Henry, de Gonçalo M. Tavares
Encenação – João Brites e Dolores de Matos
Espaço Cénico – João Brites
Direcção de actores – Dolores de Matos
Figurinos/ caracterização – Dolores de Matos e Clara Bento
Elenco – Grupo de Teatro Comunitário As Avozinhas e Dolores de Matos

Com o apoio da
Sociedade Musical Capricho Setubalense

Programação de Março

Dia 5, quinta-feira, às 21:30 horas

Debate sobre As Mulheres Artistas do Século XX, por Ana Sofia Gomes; Ivanoela Povoas e Susana Patronilho, discentes do Curso de Promoção Artística e Património da Escola Superior de Educação de Setúbal – IPS.

Serão os homens e as mulheres iguais?
O termo "arte feminina" é visto de forma pejorativa?
A arte da mulher é uma reacção ao má
ximo?
São algumas das questões subjacentes a esta apresentação, que surgiu em contextos académicos, sendo agora apresentada publicamente, com o objectivo de fomentar a reflexão e a consciencialização dos cidadãos para esta temática.

Ana Sofia Gomes; Ivanoela Povoas e Susana Patronilho

Inauguração da exposição Mulher, como se pode não ser mulher?, por Fátima Madruga.

Fátima Madruga nasceu em Santa Luzia do Pico, em 1955.
Começou a pintar em 1988 e durante 20 anos fez grav
ação em marfim – scrimshaw.
Até agora tem trabalhado a tempo int
eiro nestas duas artes, expondo sobretudo em Portugal, em vários locais, incluindo Lisboa, Açores, Madeira e também na Galiza.
Recebeu alguns prémios e tem o seu trabalho representado em colecções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro, no qual o seu trabalho enquanto gravadora se salienta.


Mulher, como se pode não ser mulher?
Acho que o grande defeito das relações entre géneros é não sermos todos naturalmente femininos.
Os homens femininos não têm que ser fêmeas, mas têm que saber compreender a sua mulher interior, para não criar rivalidades com o lado masculino das suas maiores amigas, as suas mães e as mães dos seus filhos. Porque todos somos mães se quisermos, não é preciso ter um útero, para sentir o calor e o valor do amor mais verdadeiro: o que apenas dá, que se basta e não tem fim.
Esta pequena mostra não é quase nada comparado com o que me vai por dentro. Ser mulher é o futuro de todos nós, porque a verdadeira mulher não é submissa nem ameaçadora, mas a que cria. Sim, acho que ser mulher é ser homem sem se sentir dominador e ser pessoa, sem se sentir dominada.
Os homens verdadeiros choram e as mulheres a sério enfrentam o perigo.
Eu tenho um sonho: homens e mulheres de mãos dadas, na roda planetária do amor inocente.
Fátima Madruga

Dia 6, sexta-feira, às 21:30 horas

Debate com Regina Marques e Isabel Rebelo, sobre Os feminismos, as suas potencialidades e constrangimentos – das teorias às práticas e como a prática determina as ideias e Da igualdade de oportunidades à Igualdade de Género – mudar de “óculos” para ver que melhor é possível.


Na longa caminhada para a igualdade entre mulheres e homens o que querem alcançar os movimentos de mulheres, quais as suas “ utopias”, que novos possíveis querem construir, que mudanças de paradigma no quotidiano e de mulheres e homens.

Partindo da um breve encontro com a fala de algumas destas mulheres, vamos partilhar formas concretas de re-olhar o mundo à nossa volta e identificar as desigualdades género, bem como perceber como as velhas “lentes”do “sempre foi assim” e algumas “armadilhas do pensamento”nos impedem de ver que um mundo melhor é possível.

Isabel Rebelo, sócia fundadora da cooperativa SEIES, coordenadora do Centro de Cidadania Activa. Consultora em igualdade de género no desenvolvimento comunitário. Co-autora de várias publicações sobre a integração da perspectiva de género na formação profissional.

Regina Marques, psicóloga e professora da ESE – IPS. Doutorada em Ciências de Comunicação. Tem várias publicações na temática dos feminismos. Membro do Concelho Nacional e da Direcção Nacional do MDM.

Dia 13, sexta-feira, às 21:00 horas

Grupo de Teatro Comunitário As Avozinhas.

O grupo de teatro As Avozinhas cumpre em 2009 sete anos de actividade regular. Com direcção de Dolores de Matos, nasceu da relação do FIAR, Festival Internacional de Artes de Rua, com a Associação dos Idosos de Palmela.
O Grupo é acarinhado por todas as comunidades locais, e onde quer que se desloquem são alvo de admiração e respeito, como prova a ampla participação de públicos nos seus espectáculos, contribuindo positivamente para o desenvolvimento social e comunitário, do orgulho e da identidade local.

O projecto tem como objectivos basilares a promoção da criatividade através da prática do Teatro, promovendo a reflexão dos aspectos sociais e do diálogo entre a arte e a vida, contribuindo desta forma para o desenvolvimento pessoal e interpessoal dos mais velhos, com objectivos da participação activa dos públicos das comunidades locais, em novas experiências das artes contemporâneas.

Um dos aspectos metodológicos que temos vindo a experimentar, é o de dar a possibilidade a criadores, uns mais jovens, outros veteranos, a partilharem connosco o processo criativo e de construção do espectáculo.
O trabalho desenvolvido tem sido alvo de interesse e de estudo por parte de professores Universitários de várias nacionalidades, como é o caso da Professora Beatriz Pinto Venâncio, da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, que se deslocou em Janeiro a Portugal para se encontrar com o Grupo e tomar contacto sobre o trabalho em curso. Este reconhecimento tem vindo a crescer e são cada vez mais as muitas solicitações para a participação nas mais variadas iniciativas culturais e sociais.

Os Henriques
Ficha Artística:
A partir de Senhor Henry, de Gonçalo M. Tavares
Encenação – João Brites e Dolores de Matos
Espaço Cénico – João Brites
Direcção de actores – Dolores de Matos
Figurinos/ caracterização – Dolores de Matos e Clara Bento
Elenco – Grupo de Teatro Comunitário As Avozinhas e Dolores de Matos

Com o apoio da
Sociedade Musical Capricho Setubalense

Dia 14, sábado,
das 9:30 ás 13:00 horas e das 14:30 ás 18:00 horas

Workshop de Feng Shui, leccionado pela Arquitecta Mara Monteiro.

O workshop irá proporcionar uma nova perspectiva em relação ao espaço habitado. Este será abordado como um organismo energético que responde aos mesmos princípios do corpo energético humano e que facilmente afecta o bem-estar de quem o habita.
Através do entendimento de algumas noções básicas de Feng Shui, o habitante pode manipular a energia da sua casa de forma a torná-la mais favorável, assim como fica com uma impressionante ferramenta de auto-conhecimento ao reconhecer a sua casa como um reflexo da sua condição pessoal.

As inscrições são limitadas, no máximo 15 pessoas e terá o valor de 30€.

Programa:
Chi e Yin-Yang
Ordem da Natureza
Gestão da energia Chi
Yin-Yang
As Cinco Transformações e o Ba Gua
Ciclo Shen e Ciclo Ko
Lo Shu
8 Trigramas
Forma
Os cinco animais
Aplicação a várias escalas – da envolvente urbana ao mobiliário.
Chi cortante
8 Direcções
Aplicação do Ba Gua na casa
O centro
As falhas e as extensões
A porta de entrada
Orientações para dormir
Exercícios Práticos

Dia 20, sexta-feira, às 21:30 horas

Palestra e Exposição sobre A Saúde da Mulher – do desejo à realidade pela Doutora Anita Vilar e a Professora Doutora Regina Marques.

Exposição feita pelo MDM e que já esteve patente em vários locais de Lisboa.
Para além das questões da saúde da mulher – dados demográficos, condições de acesso, relação médico-doente – serão abordados traços da especificidade das mulheres na saúde sexual e reprodutiva, nos direitos e na história da medicina para as mulheres.
Anita Vilar

Anita Vilar, médica psiquiatra, com vários trabalhos publicados na área da Psiquiatria.
Foi durante 12 anos Directora do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital de S. Bernardo de Setúbal, tendo deixado o cargo quando se reformou em 2004.
É actualmente membro da Assembleia Distrital de Setúbal da Ordem dos Médicos.
Exerce o cargo de Presidente da Associação de Direito e Justiça de Setúbal.

Regina Marques, psicóloga e professora da ESE – IPS. Doutorada em Ciências de Comunicação. Tem várias publicações na temática dos feminismos. Membro do Concelho Nacional e da Direcção Nacional do MDM.

Dia 27, sexta-feira, às 20:00 horas

Jantar Cultural, com Doutora Regina Marques, sobre A Linguagem das mulheres e a linguagem entre-sexos no pensamento dos clássicos.

Pretende-se trazer à superfície alguns pensamentos de autores clássicos, que marcaram a história das ideias sobre as mulheres e o seu próprio estatuto no espaço público.
Regina Marques

Regina Marques, psicóloga e professora da ESE – IPS. Doutorada em Ciências de Comunicação. Tem várias publicações na temática dos feminismos. Membro do Concelho Nacional e da Direcção Nacional do MDM.