Workshop de Feng Shui


No Sábado dia 14 de Março irá ocorrer um Workshop de Feng Shui na Academia Problemática e Obscura.

A formação ficará a cargo da Dra. Mara Monteiro.

O workshop irá proporcionar uma nova perspectiva em relação ao espaço habitado. Este será abordado como um
organismo energético que responde aos mesmos princípios do corpo energético humano e que facilmente afecta o bem-
estar de quem o habita.

Através do entendimento de algumas noções básicas de Feng Shui, o habitante pode manipular a energia da sua
casa de forma a torná-la mais favorável, assim como fica com uma impressionante ferramenta de auto-conhecimento ao
reconhecer a sua casa como um reflexo da sua condição pessoal.


Programa

Chi e Yin-Yang
Ordem da Natureza
Gestão da energia Chi
Yin-Yang

As Cinco Transformações e o Ba Gua
Ciclo Shen e Ciclo Ko
Lo Shu
8 Trigramas

Forma
Os cinco animais
Aplicação a várias escalas – da envolvente urbana ao mobiliário.
Chi cortante

8 Direcções
Aplicação do Ba Gua na casa
O centro
As falhas e as extensões
A porta de entrada
Orientações para dormir

Exercícios Práticos


Horário:
Inicia-se das 9h30 ás 13h, e continuará das 14h30 ás 18h.

As inscrições são limitadas, e podem ser efectuadas através do nº 963883143 ou do e-mail primafolia@gmail.com.
O Workshop terá o valor de 30€.

Sabemos de que lado estamos!


Nota de Imprensa


Prima Folia – Cooperativa Cultural, CRL




Na reunião da Câmara Municipal de Setúbal de dia 10 de Dezembro de 2008, por votação contra dos Ex.mos Senhores Vereadores do Partido Social Democrata e do Partido Socialista, a autarquia deixou de apoiar financeiramente a Associação dos Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado.

Tal decisão acarreterá, certamente, o abandono da sede, conforme foi transmitido pela Ex.ma Senhora Presidente da ACPAES à Comunicação Social. Tal instituição, herdeira de um movimento de cidadania com uma década de existência criado para travar a co-incineração no Parque Natural da Arrábida, é a mais importante instituição associativa ambientalista local, que visa a defesa instransigente das boas condições ambientais nesta região, o que se converte numa exigência de boas condições condições de saúde e de vida para a comunidade setubalense.

No comunicado, transmitido pela Ex.ma Senhora Presidente da ACPAES à Comunicação Social, faz referência ao facto de existirem Ex.mos Senhores Vereadores dos dois referidos partidos com lugares de gestão e direcção na Portucel e Secil, empresas essas que têm sido alvo do escrutínio fino por parte desta associação ambientalista local. Tal, a verificar-se ser verdadeiro, o que não nos parece possível, muito nos deve fazer reflectir e apelamos às respectivas forças políticas que daí se tirem as devidas consequências e haja um rápido esclarecimento da opinião pública sobre este tema. Seja como for, não cremos que tal corresponda ou comprometa as reais posições dos militantes do Partido Social Democrata e do Partido Socialista, forças políticas com grande responsabilidade na sociedade portuguesa.

Assim sendo cumpre-nos:

- Em primeiro lugar, agradecer o seu trabalho voluntário e incansável da Associação dos Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado, bem como oferecer o apoio solidário nesta hora difícil;

- Em segundo, disponibilizar o espaço da "Academia Problemática e Obscura" para as reuniões da dita instituição nesta fase de transição;

- Em terceiro, demonstrar-nos disponíveis para auxiliar a dita associação a encontrar soluções futuras sustentáveis;

- Em quarto, apelar ao movimento associativo local, que se empenhe e se junte a esta cooperativa cultural nesta sua preocupação solidária face à relevante utilidade pública da Associação dos Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado que não pode ser esquecida.



Setúbal, 14 de Dezembro de 2008.

José Luís Neto

Presidente da Direcção da

Prima Folia – Cooperativa Cultural, CRL.







Vereadores Catarino Costa (PS) e Paulo Valdez (PSD) acusados de misturarem os interesses das companhias que dirigem com as posições dos seus partidos políticos.

Em Janeiro...

Dia 9 de Janeiro, sexta-feira pelas 22 horas
na Academia Problemática e Obscura,


Apresentação do álbum Sol nas Veias,
de Alexandra Boga

Entrada Livre

Sol nas Veias é o álbum de estreia de Alexandra Boga,
cantora e compositora açoriana, que teve como inspiração
para este seu trabalho a música tradicional açoriana, música
world e música portuguesa. As letras retratam, por vezes,
cenários ilhéus, e também recantos imaginários que
representam o sentimento e a natureza humana, assuntos que
tomam forma através de uma sonoridade onde a voz é o
instrumento principal, acompanhada de instrumentos
tradicionais como o bandolim, o adufe e a Viola da Terra.

alexandraboga.webs.com
www.myspace.com/alexandraboga
www.myspace.com/jazzclassdamsom

Adenda à Programação de Dezembro

Dia 18 ás 21h30m, Quinta-feira
Lançamento do número 2 da NOVA ÁGUIA,
apresentada Renato Epifânio.

- Renato Epifânio é doutorado pela Universidade de Lisboa; Membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e da Direcção da Associação Agostinho da Silva; Secretário-Executivo das Comissão das Comemorações do Centenário de Agostinho da Silva.

Programação de Dezembro na Academia Problemática e Obscura

Dia 5, sexta-feira, às 20:00 horas
Jantar do Ciclo Portugal, que futuro?, com Miguel Portas.

Miguel Sacadura Cabral Portas (Lisboa, 1 de Maio de 1958) é um economista, jornalista e político português. É licenciado pelo Instituto Superior de Economia de Lisboa e actualmente é eurodeputado pelo Bloco de Esquerda, eleito em 2004 com 5,1% dos votos. Iniciou actividade como jornalista numa revista cultural independente, Contraste, de que foi director, em 1986. Antes, tinha sido animador cultural num concelho do interior do Alentejo, e colaborador, na serra algarvia, de uma rede de projectos de desenvolvimento local. Em 1988 entrou para o semanário Expresso, onde coordenou a secção de Sociedade, no primeiro caderno do jornal. Em 1990 interrompe a actividade jornalística para assumir as funções de assessor para as questões urbanas e culturais do então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Jorge Sampaio. Regressa ao jornalismo dois anos mais tarde e de novo para o semanário Expresso, onde exerce, sucessivamente, as funções de editor internacional da Revista do jornal e em seguida as de responsável pela área de Cultura do semanário. Em 1995, abandona o Expresso para, em 1996, lançar um projecto de semanário independente de esquerda, de que foi director. As dificuldades financeiras deste projecto levaram a cooperativa de jornalistas e a sociedade editora a redimensionar o projecto, lançando em sua substituição uma revista mensal, a Vida Mundial, durante os anos de 1998 e 1999. Nesta nova publicação, Miguel Portas foi colunista e repórter. Ainda em 1998 foi convidado pela Comissão Nacional dos Descobrimentos Portugueses para apresentador e autor dos textos da série documental «Mar das Índias» que seria apresentada em Abril de 2000 na RTP2. Este trabalho, realizado por Camilo Azevedo, recebeu o mais prestigiado prémio da crítica em Portugal. Diferentemente de trabalhos no género, ele não percorria os lugares que assinalavam a presença portuguesa neste oceano, mas as culturas com que os portugueses contactaram. Entre 2000 e 2001 escreveu quinzenalmente uma coluna de opinião no semanário Expresso a par de outra, semanal, no Diário de Notícias que cessou do fim de 2005. Em 2003 e 2004 participa ainda regularmente nos frente a frente do canal SIC Notícias. Em 2004 a editora Dom Quixote publica o seu primeiro livro, "E o resto é paisagem", onde se reúnem diversos ensaios, reportagens e entrevistas realizadas nos quatro anos anteriores. Actualmente é director de uma revista de ensaio político-cultural, Manifesto, que vai no seu 7º número. Profissionalmente, em 2004 concluiu ainda as filmagens de uma nova série documental sobre as civilizações e os povos do Mediterrâneo, que deverá ser apresentada no canal público de televisão em 2006. Inicia a sua actividade cívica em 1971, quando entra para o ensino secundário. Enquanto activista estudantil teve que mudar de liceu por duas vezes, na sequência de suspensões e processos disciplinares. Em Dezembro de 1973 é, com 156 outros estudantes do ensino secundário, detido pela polícia política do regime. Aderiu à União dos Estudantes Comunistas, a organização juvenil do PCP, nesse mesmo ano, com 15 anos de idade. Em 1974, passa a integrar a Comissão Central desta organização. Mais tarde, já no Instituto Superior de Economia de Lisboa, será dirigente da sua Associação de Estudantes e, nessa condição, coordena o Secretariado da Reunião Inter Associações no início dos anos 80. Abandona o PCP em 1989, na sequência do primeiro processo de expulsões do PCP e é um dos fundadores da Plataforma de Esquerda, organização que se virá a dissolver dois anos depois. Nos inícios dos anos 90 emerge a Política XXI, um movimento que agrupa activistas da Plataforma de Esquerda, de um antigo movimento de resistência antifascista, o MDP, e activistas estudantis independentes que se revelaram nas lutas pelo acesso democratizado à Universidade e pela sua gratuidade. A Política XXI será uma das três formações que estará, em 1999, na origem do Bloco de Esquerda. No Bloco de Esquerda, fundado em Março de 1999, foi cabeça de lista às eleições europeias de Junho desse ano, onde o novo partido obtém 1,7%. Cinco anos mais tarde, é eleito eurodeputado com 5,1% dos votos. A diferença de resultados ilustra o modo como o Bloco de Esquerda emergiu na sociedade portuguesa e como, passo a passo, se vem radicando no país, em particular nas grandes e médias cidades e nos sectores mais jovens do eleitorado. Em Lisboa e no Porto, o Bloco representa 9 e 8 por cento, respectivamente. Neste caminho de 5 anos, Miguel Portas esteve envolvido nos movimentos contra a invasão do Iraque e na preparação do primeiro Fórum Social Português. E foi ainda candidato às legislativas pelo distrito do Porto em 1999, onde ficou a mil votos da eleição; e cabeça de lista à Câmara Municipal de Lisboa em 2001.


Dia 12, sexta-feira, às 21:30 horas
Quantas histórias nos contam os mortos sobre os vivos de outrora – os enterramentos da Paroquial da Anunciada, por Nathalie Antunes-Ferreira, no âmbito das “Histórias da Margem Sul ”.

“Histórias da Margem Sul” visa constituir-se como um ciclo informal de reflexão em torno da memória colectiva de Setúbal e sua região, com vista à discussão de aspectos particulares e gerais sua da evolução histórica. A antropologia física tem tido forte incremento em Setúbal desde o início do Século XXI, colmatando graves lacunas sobre o conhecimento das populações passadas neste território, permitindo perceber as vivências reais do povo. A realidade das populações do Troino, antigo bairro de pescadores, é o tema desta palestra, alicerçada em cerca de uma centena de enterramentos detectados e exumados aquando da intervenção arqueológica do antigo Hospital da Anunciada. Para decifrar a linguagem dos mortos contamos com Nathalie Antunes-Ferreira, autora de numerosos livros e artigos sobre a matéria, reputada especialista.



Dia 19, sexta-feira, às 20:00 horas

Jantar Cultural, com Maria Cristina Neto, sobre Os negros em Portugal e no Sado.

Historiadora de enorme prestígio, académica das mais prestigiadas agremiações científicas do país e internacionais, antiga docente da FCUL e antiga investigadora do IICT, Maria Cristina Neto tem-se dedicado a várias áreas do saber. Uma das mais importantes e relevantes linhas da sua carreira académica tem sido a investigação sobre negros e escravos em Portugal, fazendo-a referência internacional sobre o tema, plasmada na exposição “Os negros em Portugal – Séculos XV – XIX”, que decorreu no Mosteiro dos Jerónimos em 1999 – 2000, feita em colaboração com Didier Lahon, promovida pela Comissão para as comemorações dos Descobrimentos Portugueses e na tese doutoral “Nascer em África e morrer em Lisboa – os ultramarinos africanos no Século XIX”. Ainda sobre negros e escravos é a reputada e reconhecida especialista sobre os negros de Alcácer do Sal e zona do Sado, investigação essa desenvolvida desde os anos 70.



Jantares – 10 € (8€ Folia Divina).

Aceitam-se inscrições